23 de setembro de 2008

Revista Nao-Lugar está no ar!



Por um Não-Lugar ao Sol.


“Quando eu não era ninguém, era vento, terra, água. Elementos de amálgama”.


No ar, melhor na rede (web) desde o último dia 18 de setembro a revista eletrônica de arte e cultura contemporânea feita em Belém. É a Não-Lugar ou www.naolugar.com.br. Mas Belém é apenas o ponto de partida, o porto onde são colhidas e escolhidas todas as matérias e imagens dessa revista inovadora.
O nome já anuncia o conceito da revista, arte e cultura são os únicos territórios possíveis. E reitera o editorial “O não-lugar é um lugar que existe. A arte é uma cidade dentro dele. A literatura às vezes não é texto, é uma vista de lugar nenhum. E a música que toca por lá é no mínimo, ruído. Uma revista é uma patrulha que vistoria e coleta tudo o que lhe diz respeito. A respeito disso a revista Não-Lugar apresenta-se como a mais nova coletora, divulgadora e crítica de cultura e arte contemporânea”.
“A revista será desenvolvida através de tema escolhido pelo editorial”, “o tema escolhido para o primeiro número é Paisagem”, explica Danielle Fonseca, e dentro desse foram selecionados artistas, curadores, escritores e músicos, que de alguma maneira transitam em algum tipo especial de Paisagem.São eles: Alexandre Sequeira (PA), Augusto de Campos (SP), Bené Fonteles (PA), Brígida Baltar (RJ), Cid Campos (SP), Cristiano Lenhardt (RS), Elida Tessler (RS), Fabiana Wielewick (SC), Marisa Mokarzel (PA), Rosario Lopez (Colômbia), Sabine Dehnel (Alemanha), Vicente Franz Cecim (PA) e Waléria Américo (CE). A revista também apresenta uma versão em inglês. A editoria é formada pelas artistas visuais Danielle Fonseca, Keyla Sobral e Roberta Carvalho.E segundo Keyla Sobral a Não-Lugar é “mais que uma revista, é um sonho, que não só divulgará a arte e a cultura contemporânea”, e vale também lembrar que “por ser on-line a acessibilidade poderá ser feita de qualquer lugar do mundo, é um território sem fronteiras”. E reitera Roberta Carvalho “estamos num momento virtuoso da cultura contemporânea, aonde a virtualidade cria um novo paradigma de comunicação, aonde segundo Pierre Levy o virtual não é ausência de existência e sim uma metáfora da presença”. Acesse faça um passeio diferente pela paisagem.

Um comentário:

Ana Carvalho disse...

A criação é um dom. Deixo aqui minha admiração por vocês, guerreiras-sonahdoras. Parabéns pela inciativa. Beijos!